sábado, 3 de novembro de 2012

MAIS POESIAS


A mulher de libra

          Não tem muita fibra
          Mas vibra.
          Quer ver uma libriana contente?
          Dê-lhe um presente.
          Quando o marido a trai
          A mulher de libra
          balanças mas não cai.
          Se você a paparica
          Ela FICA.
          Com librium ou sem librium
          Salve, venusina
          Que guarda o equilíbrio
          Na corda mais fina.

Mulher de escorpião
    Comigo não!
          É Abelha Mestra
          É a Viúva Negra
          Só vai de vedete
          Nunca de extra.
          Cria o chamado conflito
          De personalidades.
          É mãe Tirana
          Mulher Tirana
          Irmã Tirana
          Filha Tirana
          Neta Tirana
          Tirana Tirana.
          Agora, de cama diz
          Que é boa paca.

          As mulheres sagitarianas


          São abnegadas e bacanas
          Mas não lhe venham com grossuras
          Nem injustiças ou censuras
          Porque ela custa mas se esquenta
          E pode ser muito violenta.
          Aí, o homem que se cuide…
          – Também, quem gosta de censura!
 

capricorniana é capricornial 
Como a cabra de João Cabral.
          Eu amo a mulher de capricórnio
          Por que ela nunca lhe põe OS próprios.
          A caprina é tão ciumenta
          Que até o ciúmes ela inventa.
          Mulher file está aí: é cabra
          Só que com muito abracadabra.
          Suas flores: a papoula e o cânhamo
          De onde vem o ópio e a maconha
          Ela é uma curtição medonha
          Por isso nos capricorniamos

Se o que se quer é a boa esposa
          A 
aquariana pousa.
          Se o que se quer é uma outra coisa
          A aquariana ousa.
          Se o que se quer é muito amor
          A aquariana
          É a mulher macho sim senhor.
          Porém não são possessivas
          Nem procuram dominar
          Ou são meigas e passivas
          Ou botam para quebrar.

Mulher de Peixe.
Peixe é
          Em águas paradas não dá pé
          Porque desliza como a enguia
          Sempre que entra numa fria.
          Na superfície é sinhazinha
          E festiva como a sardinha
          Mas quando fisga um namorado
          Ele está frito, escabechado.
          É uma mulher tão envolvente
          Que na questão do Paraíso
          Há quem suspeite seriamente
          Que ela era a mulher e a serpente.
          Seu Id: aparentar juízo
          Seu Ego: a omissão, o orgulho
          Sua pedra astral: a ametista
          Seu bem: nunca ser bagulho
          Sua cor: o amarelo brilhante
          Seu fim: dar sempre na vista

                                           




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